domingo, 9 de setembro de 2012

Petição Corredor Japi-Morro Grande

A Região Metropolitana de São Paulo é uma das regiões mais populosas do planeta e necessita urgentemente preservar os fragmentos florestais para atenuar os efeitos negativos das mudanças climáticas e do aquecimento global

Para preservar estes fragmentos estamos propondo a criação do Corredor Ecológico Japi-Morro Grande que ainda possui significativas áreas ambientais a serem preservadas

Esta Petição para a criação do Corredor Ecológico Japi-Morro Grande é resultado de  estudos científicos da UNICAMP como iniciativa do Movimento Grande Oeste Verde e deverá ser levada ao Governador e aos Prefeitos dos municípios da região para ser concretizada

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Todos os estudos mostram claramente que a frequência de eventos extremos em São Paulo tem aumentado.

Mesmo assim, alguns preferem negar a existência do aquecimento global.

Infelizmente a negação não tem ajudado em nada nas mudanças do clima por interferência do homem.

Considerando que os efeitos já são sentidos no micro clima de toda região metropolitana de São Paulo, vamos fazer a diferença com a criação de um Corredor Ecológico Serra do Japi – Morro Grande.

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Caros amigos,

Temos que ser capazes de planejar uma Metrópole com qualidade de vida com muito verde, com a manutenção e melhoria da biodiversidade, córregos limpos, empresas sustentáveis e parques.

Entre nós a simples  ideia que fazemos das ruas, calçadas, parques, praças e fragmentos florestais   é culturalmente negativa: “terra de ninguém”.

A negação vem da exclusão da biodiversidade ou diversidade biológica (riquezas) de diferentes categorias biológicas pela  espécie humana.
Nós dissociamos da dependência que temos com a diversidade da paisagem e a totalidade dos recursos vivos ou biológicos.
A espécie humana depende da biodiversidade para a sua sobrevivência.
A Região Metropolitana de São Paulo vem destruindo a biodiversidade do seu CINTURÃO VERDE de forma perigosa e  impossibilitando uma melhor  adaptação às mudanças climáticas diante dos eventos extremos.
No lugar de fazer a melhor escolha, com menos custos econômicos, a região terá que conviver com as imprevisibilidades dos socorros de 24 horas;  dos longos períodos de seca, inesperadas chuvas torrenciais num espaço saturado de gente.
A convivência com os benefícios da diversidade biológica e a sustentabilidade necessita de regras ambientais  no PLANEJAMENTO  URBANO.
As grandes empresas e à grande maioria dos nossos representantes políticos têm o único plano de encherem os seus bolsos: com acordos de alterações de PLANOS DIRETORES.

Ficando para a sociedade o direito de não reclamar, enganada com as “parcas promessas de emprego” que não passam de ameaças para ficarmos calados e não reivindicarmos o que nos é de direito:

O ESPAÇO COLETIVO com qualidade e biodiversidade.

O Grande Oeste Verde quer unir o esforço de milhões de pessoas e pedir o que já é nosso direito:

A criação do CORREDOR ECOLÓGICO entre a Serra do Japi e o Morro Grande. 

Os corredores ecológicos representam uma das estratégias mais promissoras para a efetiva conservação da biodiversidade, sendo legitimado principalmente em paisagens que sofreram intensa fragmentação dos remanescentes naturais, como é o caso da Mata Atlântica do Estado de São Paulo.

A proposta do Corredor Ecológico Japi-Morro Grande é resultado de estudos científicos da UNICAMP como iniciativa do Movimento Grande Oeste Verde e deverá ser levada ao Governador e aos Prefeitos dos municípios da região para ser concretizada.

Apesar das Leis e de estudos anteriores determinarem que a manutenção dos Fragmentos Florestais na área do CORREDOR sejam prioritários para o Estado, as negociações para a sua efetivação e regulamentação pelo GOVERNADOR do ESTADO não avançam há pelo menos 12 anos.

Isso não é uma surpresa, para aqueles que pensam e acreditam que a vida pode ser melhor com a manutenção da biodiversidade, mas há uma grande resistência entre aqueles que almejam lucro rápido e a qualquer preço.

A ligação destes remanescentes isolados por corredores de vegetação natural é uma estratégia para mitigar os efeitos da ação antrópica e garantir a biodiversidade nos mesmos, possibilitando uma real ação mitigadora dos efeitos negativos das mudanças climáticas na Região Metropolitana, hoje com quase 40 milhões de pessoas.

Faça do seu apoio um instrumento para preservar a natureza assine a Petição




Obs:

Referências

Programa Biota/Fapesp. Áreas prioritárias para conservação e restauração da biodiversidade
do Estado de São Paulo. 2007. http://sinbiota1.biota.org.br/atlas_area

Brasil. LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000: Sistema Nacional de Unidades de Conservação
da Natureza. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm

IF - INSTITUTO FLORESTAL. Inventário da Cobertura Florestal dos Municípios do Estado de São
Paulo - (2009). Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

METZGER, J.P.; ALVES, L.F.; PARDINI, R.; DIXO, M.; NOGUEIRA, A.A.; NEGRÃO, M.F.F.;
MARTENSEN, A.C. & CATHARINO E.L.M. Características ecológicas e implicações para a
conservação da Reserva Florestal do Morro Grande. Biota Neotrópica. May/Aug 2006 vol. 6 no.
2, http://www.biotaneotropica.org.br/v6n2/pt/fullpaper?bn01006022006+pt

São Paulo (Estado). CONDEPHAAT - Resolução 11 de 08/03/1983: Tombamento da Serra do
Japi, Guaxinduva e Jaguacoara. Secretaria da Cultura. Governo do Estado de São Paulo.
http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.bb3205c597b9e36c3664eb10e2308c
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